Para onde esta designer vai? Eu sei lá.

Thaís Guzzoni
3 min readDec 18, 2020

Este capítulo se chama: Os planos que a gente faz que a vida muda tudo e que no fim dá tudo certo.

HALP

Então eu decidi começar a escrever minhas vivências profissionais e pessoais por aqui.

Como tudo na vida se entrelaça ao que a gente vive na profissão e no resto da vida, eu pretendo fazer o mesmo por aqui e, por sorte, espero conseguir escrever algo que ajude alguém que tenham a pretensão de seguir um caminho parecido com o que eu estou começando a seguir agora.

Há muitos anos eu sonho em ter uma vivência em um outro país. Já pensei em diversas maneiras nas quais eu faria com que isso acontecesse. Já te adianto que nenhuma delas me levou até esse sonho, porém vou contar porque vai que elas te inspiram…

Enfim, a primeira ideia foi fazer um intercâmbio de línguas em algum país que me abrisse portas para trabalhar com Design por lá. No final das contas nunca tive tempo para tentar fazer isso, pois já engatei um trabalho logo depois da faculdade.

Depois pensei em uma continuação dos meus estudos com um mestrado. Pra quem não sabe, mestrado em alguns lugares da Europa faz parte da graduação. Por exemplo, na Itália quando você está cursando uma graduação existem os três anos iniciais e geralmente mais dois chamados de “Master”. Só depois de concluir a graduação e o Master que os estudantes recebem seu diploma de graduado. Quando a gente chega querendo fazer mestrado lá, em muitas instituições essa disparidade de estilos acadêmicos dificulta um pouco o ingresso nas universidades. Foco no “dificulta”, não é nada impossível, ok? De qualquer maneira, devido à esse desalinhamento acadêmico e à uma dúvida interna sobre que área de Design eu gostaria de seguir, acabei deixando essa ideia em stand-by.

Naquele momento eu desisti do Mestrado e comecei a me concentrar em conseguir um emprego no Brasil e assim que conseguisse um mínimo de vivência, começaria a distribuir currículos mundo afora.

Ainda na dúvida sobre áreas de design, descobri o Design de Produto (também conhecido como UX/UI Design) que está despontando em tudo que é canto do mundo. A área certinha pro que eu queria do meu futuro além de ter absolutamente tudo a ver com o que eu mais gostava na área: Visual, psicologia, experiência, comunicação, testes, tecnologia, etc etc etc.

Trabalhei quase 2 anos na área de Produto, além de 1 ano que trabalhei como estagiária em projetos de web design, e então quando eu comecei a sentir que estava pronta pra botar as asinhas de fora…

Epidemia de Covid19 veio e essa ideia também entrou para a lista em stand-by, afinal quando é que seria possível poder sair do país, quanto mais conseguir um emprego em época de crise econômica mundial.

E então, no meio desse caos, meu companheiro me diz que estava fazendo entrevistas para um doutorado fora. Ficamos atentos esperando respostas até que o convite veio. Agora estamos indo viver em 3 países diferentes durante 3 anos. E então todos os meus planos iniciais não deram certo, mas tudo deu certo.

Por fim, depois de toda a animação, ansiedade e comemorações, caiu a ficha de que quem está com os 3 próximos anos de carreira garantidos não sou eu, portanto aqui começa minha saga para montar o meu novo plano profissional.

Neste Medium eu vou tratar sobre minhas primeiras impressões sobre essa saga. Além disso eu quero deixar registrado tudo o que eu já aprendi até o momento sobre busca de emprego aqui no Brasil, dicas de vagas, e também sobre o que eu vou aprender sobre o mercado de trabalho na Espanha, França, Inglaterra (ou sabe-se lá aonde eu vou conseguir meu trabalho de designer de produto daqui pra frente).

Se você se interessa por esse assunto ou já passou por vivências desse tipo, me conta, enquanto isso eu vou escrevendo aqui o que eu já sei.

--

--